A ironia que engana o irônico

Confira o que pode acontecer com o cérebro de quem recorre constantemente a ironia.


Víbora
A víbora e sua língua dividida em duas.

A ironia é uma técnica de usar a linguagem para falar uma coisa dizendo outra de forma imperceptível para uns, mas não para si mesmo ou para os outros, buscando um efeito de comicidade tendo como motivo a situação tornada cômica ou ainda aqueles que não perceberam o sentido oculto no que foi dito.


A ironia pode prejudicar o irônico?


Quando utilizada repetidamente para esquivar-se do confronto com a verdade, é uma forma de tentar acobertar-se nas mentiras, tentar "tapar o sol com a peneira", mas iludindo-se de tal forma com a própria habilidade de usar ou de entender o oculto em tal figura de linguagem, que o irônico contumaz termina por enganar-se a si mesmo até mais do que aos outros.


Por que tantos recorrem constantemente a ironia?


Muitos brasileiros vêm sendo treinados, por professores, artistas e jornalistas, a fazerem uso da ironia para permanecerem distantes da busca sincera pela verdade, aprisionados pelo vício na sensação de descontração e de humor das tiradas irônicas, sendo mantidos, portanto, como reféns das revoluções culturais dos anticristãos. Sem perceber, contudo, que estão sendo enganados pelas próprias ironias.


Como não ser afetado pelo problema?


Não precisamos sempre fugir da comicidade das coisas, mas também não devemos ser como os sátiros que reduzem tudo ao riso zombeteiro.

Para escapar da armadilha do vício na ironia: devemos prestar atenção se não estamos fugindo da verdade que pode sempre iluminar nossa mente cada vez mais; não devemos ser como as víboras que têm línguas divididas em duas. Seja o teu sim, sim, e o teu não, não.
Publicado por aprendaemsegundos.com
Este conteúdo é mantido regularmente atualizado desde 12/09/2019.

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